Conselho de veterinária atualiza regras para a eutanásia de animais

18/05/2012 17:07

O Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira (17) Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) que regulamenta a eutanásia de animais. O texto é uma revisão de normas que já existiam e traz uma atualização em relação aos métodos usados para fazer a eutanásia.

“Hoje, houve uma evolução muito grande do ponto de vista da farmacologia em relação aos analgésicos”, explicou Alberto Neves Costa, presidente da comissão de ética, bioética e bem-estar animal do CFMV.

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Cecal fornece animais para o Butantan e ajuda resolver o desabastecimento de vacinas.

17/05/2012 16:14

O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) desenvolve atividades nas áreas de ensino, pesquisa e de tecnologias de laboratório relativas ao controle da qualidade de insumos, produtos, ambientes e serviços, responsáveis pela liberação de todos os lotes imunobiológicos utilizados no país, inclusive as que são utilizadas em clínicas particulares e fornece apoio técnico-científico para os fabricantes.

Atua em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com Secretarias estaduais e municipais de Saúde, entre outros parceiros, sendo o único país da América do Sul pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde para o controle de vacinas.

O Programa Nacional de Imunizações comunicou oficialmente em março ao INCQS o desabastecimento da vacina Tríplice Bacteriana (DTP) no Brasil, que previne a difteria, tétano e coqueluche, produzida pelo Instituto Butantan e da vacina combinada DTP-Hib (que também protege de infecções graves pelo Haemophilus influenzae tipo b) produzida por Bio-Manguinhos. O componente DTP da vacina de Bio-Manguinhos é produzido no Butantan. Para verificar o fato o INCQS enviou pesquisadores ao Instituto,  e constatou que dentre outros motivos o animal utilizado nos ensaios de potência do componente pertussis, o camundongo suíço, não é o mais adequado para esse teste. A cepa mais indicada é o camundongo NIH, que não é produzido em quantidade suficiente. Para resolver esta questão o INCQS solicitou ao Cecal os animais para atender ao Butantan e desta forma regularizou o abastecimento. Depois deste episódio, foram  fornecidos por mais duas vezes os camundongos NIH, de modo que o abastecimento nacional dessas vacinas foi regularizado.

Karen Friedrich, INCQS, ressalta que o papel do Cecal foi cumprido de forma excepcional, pois nos últimos dois anos a qualidade do animal produzido melhorou de forma significativa, inclusive conseguindo atender todas as solicitações nas quantidades desejadas.

Este trabalho é resultado do empenho de todos da unidade, e os frutos colhidos é a satisfação de saber que os esforços mútuos ajudaram a população, pois o maior comprometimento de ser Fiocruz é promover a saúde incondicionalmente.

 
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Técnica recupera parte da função cardíaca após infarto

07/05/2012 14:54

Pesquisadores “remendaram” o coração de camundongos ao induzir um tipo de célula a se transformar em outras que fazem o órgão bater. A pesquisa poderá, no futuro, levar a uma terapia para a insuficiência cardíaca.

A insuficiência do coração afeta mais de 14 milhões de pessoas no mundo. O obstáculo para se obter tratamento satisfatório é a limitada capacidade de regeneração das células do músculo cardíaco chamadas cardiomiócitos.

A equipe de Deepak Srivastava, da Universidade da Califórnia em San Francisco, “reprogramou” outra célula, o fibroblasto, que representa 50% das células do coração dos mamíferos.

A tecnologia constitui em enviar diretamente ao coração proteínas conhecidas como “fatores de transcrição”, que se grudam no material genético (DNA) e regulam a ativação dos genes.

A equipe usou três fatores de transcrição, conhecidos pela sigla GMT. Eles foram levados ao coração por um vírus que infectava as células.

Os fibroblastos costumam se ativar e migrar para o local do dano no coração do caso de infarto do miocárdio.

Os cientistas induziram dano cardíaco nos camundongos e depois injetaram os vírus com o GMT na zona contígua ao local do enfarto.

Complexos “rotulamentos genéticos” foram necessários para identificar a transformação celular e para checar se as células estavam eletricamente ativas e se “batiam”.

Três meses depois do enfarto induzido o coração dos camundongos foi examinado por ressonância magnética e ecocardiografia. Houve uma “significativa melhoria”.

“A capacidade de regenerar tecido cardíaco adulto a partir de células endógenas [do próprio organismo] é um enfoque promissor no tratamento de doença cardíaca”, concluíram os autores no artigo na “Nature”

Os pesquisadores ainda testarão a eficácia em um animal maior, como um porco, antes de testar em humanos. “Se funcionar, a técnica deve estar disponível entre cinco e sete anos para humanos”, disse Srivastava à Folha.

Fonte: Folha de S. Paulo

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1086557-tecnica-recupera-parte-da-funcao-cardiaca-apos-infarto.shtml